quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Suicídio e Religião

Diversos motivos levam uma pessoa a decidir quando acabar com sua vida. Como tudo em excesso faz mal, a religião não foge à regra. Ela pode sim ser o motivo de um suicídio, como uma prova de fé que será recompensada no paraíso.

Um exemplo conhecido mundialmente são os ataques suicidas aos EUA no dia 11/09/2001, quando membros da Al-Qaeda seqüestraram quatro aviões dos quais dois atingiram o World Trade Center, um atingiu o Pentágono e o outro, destinado à Casa Branca, caiu em um campo na Pensilvânia. Neste atentado, 19 pessoas (os seqüestradores) tiram suas próprias vidas e as de mais 3215 inocentes.

É compreensível que problemas insolúveis aos olhos de um indivíduo o incitem a cometer um atentado si mesmo. Mas as religiões sempre valorizaram muito a vida (apesar de haver períodos da história onde isso não se aplica, como o da Inquisição e o das Cruzadas), sempre foi algo que conforta, que dá explicações e esperança, logo, é contraditório esse estímulo ao suicídio. Não é falta de respeito, nem proselitismo, é só uma questão polêmica que atinge a todos nós, ainda que indiretamente e a longo prazo, seja no dia-a-dia, seja em eventos históricos como o 11 de setembro. E a questão é uma muito debatida, porém nunca resolvida: qual é o limite da fé?

Por Lucas Thomaz de Agrela
06 de novembro de 2008

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