Complicado escrever sobre algo que uma vez passou em minha cabeça, perder uma pessoa que foi de grande significado talvez não seria um bom motivo, mas terminaria com o sofrimento, que pouco importa para o outro.
Vejo muitos julgarem aqueles que se suicidam e até mesmo os que pensam no suicídio. È tão fácil dizer que é uma atitude covarde e sem nexo, não estou concordando com o ato, simplesmente não consigo pensar como sendo um ato de fragilidade.
Certo ou errado? Certo do ponto de vista da pessoa que comete tal ato, erradíssimo para a sociedade que tanto “valoriza a vida”. Não acredito no certo ou errado, acredito sim na liberdade de escolha, no livre-arbítrio.
Condenar o suicídio é a forma mais fácil, pensar até que ponto foi importante e necessário, ninguém quer saber o motivo.
Será mesmo que porque estamos andando e falando, realmente estamos vivos? Pensamos na morte do corpo, no entanto alguém acredita na morte da mente e da alma? Tem tantas pessoas que morreram por dentro, mas continuam “vivas”, e elas não são julgadas. Prefiro colocar minha forma de pensar de maneira simplista e ingênua. Dados e pesquisas sobre o assunto são importantes para entender melhor, só que a partir do momento que a questão está relacionada ao sentimento de cada indivíduo, a racionalidade não tem tanto fundamento assim.
“Quem mata o tempo não é assassino, mas sim um suicida”.
Por Shayane Servilha
Domingo , 02 de Novembro de 2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário